O cacau em Ilhéus
Preste atenção meu sinhô
Uma história vou contar
De uma riqueza com louvor
Que aconteceu nesse lugar
Uma região cacaueira
Frutífera pra danar
No tempo dos coronel
O cacau era riqueza
Alimentava todos nós
E nos tirava da probreza
Olhe para isso,meu povo
Mas que linda grandeza
Os barões daquela época
Eram rico pra daná
Esabamjavam o dinheiro
Pra tudo quanto é lugar
E o dinheiro era tanto
Que sobrava pra doar
Iam pro Rio de Janeiro
Salvador, a capitá
Estudar fora os fios iam
E comandar o povão
Da terra do cacau em flôr
O cacau era colhido
De uma forma manual
Arrancados com podão
Fruto caído do chão
Catadô com seu caçuá
Nao deixava nada passá
Juntado os belos frutos
Dourados em alta ruma
Ia tudo sendo quebrado
Dentro dos cochos jogado
Caixa grande de madeira
O cacau era fermentado
Fermentado as amêndoa
Era levado pra barcaça
Barcaceiro vê o Sol
Pisa cacau sem pirraça
Cacau seco,ensacado
Chocolate vai virá
Depois o tempo se passou
A coisa tava boa demais
O que ninguém percebeu
Foi a praga vindo por trás
Uma coisa muito ruim
Pra ninguém esquecer já mais
A praga foi se espalhando
Não tinha como detê-la
Cada vez mais perigosa
Nos mandando pra pobreza
Não havia o que fazer
Para voltar pra riqueza
A bicha nos atacou
Não tinha o que fazer mais
O povo se desesperou
Pois ela derrubou os cacais
Tanta infelicidade
Que não se acabava mais
A vassoura-de-bruxa
Tava com muito poder
Por onde ela passava
Fazia do povo um miserê
De região em região
Fazia o fruto apodrecer
Todo mundo preocupado
Ai meu Deus o que fazê
Com essa vassoura-de-bruxa
Que veio nos enlouquecê
Matando os pé de cacau
Pra nunca mais colhê
A praga continuou
Com seu poder marginal
Derrubou nossos cacaus
E abaixou nosso astral
E agora o que fazê
Com essa praga do mal
Os cacaus ficaram ruim
O povo empobreceu
E agora meu sinhô
Isso já mais aconteceu
Ou fou muito azar
Ou foi castigo de Deus
O coroné ficou triste
Não sabia o que faz^e
Tinha que jogar fora
Pois,não podia vendê
O cacau se acabou
E dessa vez foi pra valer
A danada da vassoura
Brocava todo o cacau
E ela veio de galope
da Amazônia florestal
E logo se alastrou
Foi um verdadeiro horror
E se alguém dissese
"Minha roça num tem praga"
É porque quer enganâ
Ou não pisa na roça
Há um tempo pra daná
Mas que coisa é essa sô
Ilhéus que sempre viveu
Dessa glória do cacau
Tinha então arrumar
Um jeito de melhorá
Um investimento bom
Eles tinha que inventá
Acabou a tal colheita
Acabou tudo de uma vez
O que produzir então
Além do fruto dourado
Vou contá o que se fez
Na terra de Jorge Amado
Foi com muita rapidez
Que descobriram
então
Que esse tal turismo
Era a atração da região
Da região Nordenstina
Brilhante e divina
Na temporada seguinte
O turismo dominô
Fonte de uma riqueza
Praias,coqueirais sim sinhô
Ô terra de grande beleza
Venha visita seu dotô!
Autores:Ian Loureiro
João Vitor Varjão
Tiago Pereira
Patricke Amorim
Barcaceiro vê o Sol
Pisa cacau sem pirraça
Cacau seco,ensacado
Chocolate vai virá
Depois o tempo se passou
A coisa tava boa demais
O que ninguém percebeu
Foi a praga vindo por trás
Uma coisa muito ruim
Pra ninguém esquecer já mais
A praga foi se espalhando
Não tinha como detê-la
Cada vez mais perigosa
Nos mandando pra pobreza
Não havia o que fazer
Para voltar pra riqueza
A bicha nos atacou
Não tinha o que fazer mais
O povo se desesperou
Pois ela derrubou os cacais
Tanta infelicidade
Que não se acabava mais
A vassoura-de-bruxa
Tava com muito poder
Por onde ela passava
Fazia do povo um miserê
De região em região
Fazia o fruto apodrecer
Todo mundo preocupado
Ai meu Deus o que fazê
Com essa vassoura-de-bruxa
Que veio nos enlouquecê
Matando os pé de cacau
Pra nunca mais colhê
A praga continuou
Com seu poder marginal
Derrubou nossos cacaus
E abaixou nosso astral
E agora o que fazê
Com essa praga do mal
Os cacaus ficaram ruim
O povo empobreceu
E agora meu sinhô
Isso já mais aconteceu
Ou fou muito azar
Ou foi castigo de Deus
O coroné ficou triste
Não sabia o que faz^e
Tinha que jogar fora
Pois,não podia vendê
O cacau se acabou
E dessa vez foi pra valer
A danada da vassoura
Brocava todo o cacau
E ela veio de galope
da Amazônia florestal
E logo se alastrou
Foi um verdadeiro horror
E se alguém dissese
"Minha roça num tem praga"
É porque quer enganâ
Ou não pisa na roça
Há um tempo pra daná
Mas que coisa é essa sô
Ilhéus que sempre viveu
Dessa glória do cacau
Tinha então arrumar
Um jeito de melhorá
Um investimento bom
Eles tinha que inventá
Acabou a tal colheita
Acabou tudo de uma vez
O que produzir então
Além do fruto dourado
Vou contá o que se fez
Na terra de Jorge Amado
Foi com muita rapidez
Que descobriram
então
Que esse tal turismo
Era a atração da região
Da região Nordenstina
Brilhante e divina
Na temporada seguinte
O turismo dominô
Fonte de uma riqueza
Praias,coqueirais sim sinhô
Ô terra de grande beleza
Venha visita seu dotô!
Autores:Ian Loureiro
João Vitor Varjão
Tiago Pereira
Patricke Amorim